Economia

Correção: Bovespa cai com China e expectativa de alta do juros nos EUA

A nota enviada anteriormente continha um erro. Eric Rosengren é presidente do Fed de Boston e não de Cleveland como estava grafado. A seguir, a notícia corrigida.

A Bovespa seguiu de perto o comportamento das bolsas norte-americanas e trabalhou em queda em praticamente toda a sessão desta segunda-feira, 9. E a baixa continuou estimulada pela leitura de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) vai mesmo iniciar o aperto monetário nos EUA em dezembro, entendimento que ganhou força após mais um dado do mercado de trabalho do país. A balança comercial chinesa também influenciou o mercado hoje.

O Ibovespa encerrou o dia em baixa de 1,54%, aos 46.194,92 pontos. Na mínima, marcou 46.057 pontos (-1,84%) e, na máxima, 47.001 (+0,17%). No mês, acumula ganho de 0,71% e, no ano, queda de 7,62%. O giro financeiro foi fraco e totalizou R$ 4,467 bilhões.

O Conference Board divulgou hoje que o índice de tendência de emprego dos EUA subiu 4,1% em outubro, frente ao mesmo período do ano anterior, para 129,48. Mais tarde, o diretor do Fed de Boston, Erick Rosengren, declarou que dezembro poderia ser o momento apropriado para elevar juros, numa trajetória gradual que permitirá tempo para analisar os efeitos da mudança. As bolsas norte-americanas recuavam. Às 17h18, Dow Jones perdia 1,15%, S&P 500 recuava 1,15% e o Nasdaq tinha baixa de 1,26%.

O sinal negativo também teve influência da China, após a balança comercial desapontar e se refletir sobre os preços das commodities, que caíram. Vale ON recuou 1,47% e Vale PNA, 1,23%. Petrobras ON caiu 3,24% e a PN, 2,30%.

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