A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. O IBC-Br subiu 0,37% em junho, ou seja, o indicador não teve queda naquele mês, como informado. Segue o texto corrigido:
Após subir 0,37% em junho (dado já revisado), a economia brasileira voltou a registrar leve retração em julho. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) do mês teve baixa de 0,09% ante junho, com ajuste sazonal, informou na manhã desta Segunda-feira, 19, a instituição.
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 134,48 pontos para 134,36 pontos na série dessazonalizada de junho para julho. A baixa do IBC-Br foi inferior ao intervalo obtido entre 23 analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre zero e +1,00% (mediana de +0,30%).
No acumulado deste ano, a retração é de 5,29% pela série sem ajustes sazonais. Também pela série observada, é possível identificar um recuo de 5,65% nos 12 meses encerrados em julho.
Na comparação entre os meses de julho de 2016 e 2015, houve baixa de 5,20% também na série sem ajustes sazonais. A série observada encerrou com o IBC-Br em 136,00 pontos, ante 134,84 de junho.
Em janeiro, o Banco Central promoveu uma revisão na apuração do IBC-Br para incorporar a estrutura de produtos e avanços metodológicos do Sistema de Contas Nacional, entre outros indicadores. Conhecido como “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
A atual previsão oficial do BC para a atividade doméstica deste ano é de queda de -3,3%, de acordo com o mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI). No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, dia 12, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) estava em -3,18%.
Trimestre
O IBC-Br registrou baixa de 0,24% no acumulado do trimestre de maio a julho, na comparação com o trimestre anterior, de fevereiro a abril, pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação de maio a julho com idêntico período de 2015, o resultado do índice foi de queda de 4,31% pela série observada.
Revisões
Como de costume, o Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. Em junho, o IBC-Br passou de +0,23% para +0,37%. Em maio, o índice foi alterado de -0,45% para -0,46%. No caso de abril, a revisão foi de +0,10% para +0,23%. O dado de março foi de -0,46% para -0,44% e o de fevereiro, de -0,31% para -0,27%. Em relação a janeiro, o BC substituiu a taxa de -0,68% pela de -0,71%, e a de dezembro, de -0,23% pela de -0,17%.
De acordo com o BC, a nova série incorpora a estrutura de produtos e avanços metodológicos do Sistema de Contas Nacional – Referencia 2010, do IBGE. Destacam-se também a incorporação da PNAD Contínua em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).