A nota enviada anteriormente continha um equívoco na correção, já que o erro citado havia sido observado no texto, e não no título. O passivo, conforme apurou a reportagem, é realmente do grupo com a família Gradin, como dizia o título, e não o contrário, como informava o texto. Pedimos desculpas pelo transtorno. Segue agora a versão definitiva e corrigida do texto.
O passivo do Grupo Odebrecht com a família Gradin, sócia da família Odebrecht, pode alcançar R$ 15 bilhões, nos cálculos de alguns envolvidos numa discussão que está prestes a começar em câmara arbitral.
O valor envolvido é de, no mínimo, R$ 2,5 bilhões, correspondentes ao montante que está no processo movido pela Graal Participações, da família Gradin, relativo a uma opção de compra dos 20,5% de participação dos Gradins na holding exercida pela Odebrecht, mas não paga.
Na perspectiva de alcançar o valor estão contabilizados correção monetária, já que a disputa foi iniciada em 2010, e a demanda dos Gradins de revisão no cálculo do valor da participação, o qual consideram ter sido subavaliado.
Mesmo que a holding ingresse com um pedido de recuperação judicial, ficando protegida desse crédito, existe entendimento no meio jurídico de que o processo arbitral não será prejudicado.
De toda a forma, os Gradins já entraram com execução extrajudicial da primeira parcela de R$ 471 milhões da opção de compra da participação pela Odebrecht.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.