Dos mais de R$ 600 milhões que o Governo Federal vai investir na cidade a partir do próximo ano, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), R$ 294 milhões serão destinados somente a dois córregos – o que equivale a aproximadamente metade dos recursos. Contando com uma contrapatida municipal, a verba total a ser aplicada em projetos e obras de infraestrutura, saneamento e drenagem nos próximos dois anos é de R$ 660,2 milhões.
A obra de maior investimento será a de contenção de enchentes no Córrego dos Japoneses, que se estende pela região do Bom Clima. Serão R$ 155,7 milhões. Já as obras de canalização e construção de reservatórios do Córrego Cocho Velho, no Pimentas, estão orçadas em R$ 138,3 milhões.
Entre as demais obras do Governo Federal estão pelo menos as de outros sete córregos de diferentes regiões da cidade.
Antienchentes – A Vila Galvão, muito atingida por enchentes, mesmo na incidência de chuvas menos severas, receberá reservatórios para o combate aos alagamentos. O recurso para o bairro é de R$ 22,5 milhões.
Ontem, ao divulgar o repasse do Governo Federal à cidade em uma coletiva de imprensa, o prefeito Sebastião Almeida mencionou que as obras vão por fim aos problemas de inundação na avenida Francisco Conde, mais conhecida como avenida Vinte Metros. "Também vamos aproveitar as intervenções antienchentes para investir em revitalização no bairro", disse.
A construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Várzeas do Palácio também ocorrerá com recursos do PAC-2, da ordem de R$ 126,4 milhões.
Urbanização – Os investimentos em infraestrutura abrangem pavimentação e urbanização de comunidades. Na Cidade Satélite Industrial Cumbica é prevista a pavimentação de 26 ruas, além da Estrada Pimentas São Miguel – obras totalizando um investimento da ordem de R$ 114,3 milhões. "A região tem que ser um parque industrial atraente para empresários", disse Almeida.
Na Vila Rica, 13 ruas também serão asfaltadas, tendo R$ 5,3 milhões destinados para tal fim.
