Cidades

Correndo do jogo

Demonstrando que não sabem jogar em situação de desvantagem, petistas começaram a espalhar já na segunda-feira nas redes sociais mensagens pregando o voto nulo. A tese é de que nenhum dos dois candidatos a prefeito comunga com os ideais do partido.  A vereadora eleita Genilda Bernardes, graças a ações assistencialistas, disparou: “O eleitor já escolheu. Eles nos querem na oposição. Que assim seja. Voto nulo”.
 
 
Neutralidade
Seguindo essa linha, a Executiva Municipal do PT decidiu pela neutralidade no 2º turno, informando que os sete vereadores eleitos pelo partido estarão na oposição em 2017. A legenda considera que Guti (PSB) e Eli Correa Filho (DEM) representam interesses pessoais e econômicos e têm projetos políticos antagônicos aos interesses sociais. Por fim, deixa claro: “Orientamos nossos candidatos a não apoiar e nem votar em nenhuma das duas candidaturas”.
 
 
Voto útil
Entretanto, já alguns grupos de servidores comissionados, indicados pelo PT, criando ações de trabalho em prol da candidatura de Eli. Eles enxergam que, somente com a vitória do deputado federal do DEM, é que poderão buscar a garantia de permanecer nos cargos que ocupam.  
 
 
Cada um por si
O PSDB irá dividido para o 2º turno. Enquanto o vereador Geraldo Celestino usou a Tribuna da Câmara para defender o voto em Guti, o colega reeleito Gilvan Passos subiu momentos depois para declarar que ele e o novato Lauri vão com Eli Correa Filho. A decisão da Executiva Municipal não deve valer muito, já que a militância tende a seguir caminho próprio.
 
 
Mamadeira azeda
O sonho de um vereador eleito de se tornar presidente da Câmara Municipal, a partir de 1 de janeiro de 2017, pode virar pesadelo. Isto porque o principal articulador e patrocinador da campanha precoce – começou antes mesmo dos eleitores irem às urnas – pode ter seu nome incluído numa investigação do Ministério Público sobre gente que recebe, mas não aparece para trabalhar. 

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