Em matéria publicada anteriormente, foi informado erroneamente que a barragem B1, que se tornou alvo de inquérito civil instaurado pelo MP de Minas Gerais, é a mesma que pertencia à Vale e se rompeu em 2019. Trata-se de outra barragem homônima. Segue versão corrigida.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou inquérito civil para apurar as causas da elevação do nível de emergência da barragem de rejeitos de mineração B1, sob responsabilidade da empresa Mineração Morro do Ipê S.A.
A barragem, que até então possuía declaração de condição de estabilidade, foi elevada para o nível 1 de emergência neste ano.
A Ipê S.A. assinou em 2022 Termo de Compromisso com o MPMG para descaracterizar, no menor prazo possível, as suas barragens de rejeitos alteadas à montante de forma a trazer segurança definitiva para a área.
Procurada pela reportagem, a empresa informou que as suas estruturas estão em processo de descaracterização, desativadas e não recebem rejeitos.
De acordo com a mineradora, durante os estudos para o processo de descaracterização de sua barragem B1 Ipê, foi detectada a necessidade de análise de um novo fator de segurança, chamado de "não drenado de pico". "Identificou-se que uma das três seções da barragem (seção BB) não atingiu o parâmetro mínimo para tal fator. No entanto, é importante ressaltar que o estado de conservação da estrutura permanece adequado, sem trincas e anomalias", afirmou a companhia.