A nota enviada anteriormente contém um erro no título. Segue a versão corrigida:
A seleção brasileira feminina de ginástica artística fez bonito em Liverpool, na Inglaterra, e por muito pouco não subiu ao pódio na decisão por equipes nesta terça-feira. Em campanha histórica, ficou na quarta colocação, superada pelo Canadá na disputa da trave e prejudicada pela lesão no tornozelo direito de Flávia Saraiva. O ouro ficou com os favoritos Estados Unidos, seguido pela Grã-Bretanha.
A medalha inédita escapou por menos de um ponto – 0.902 do Canadá, então apenas o oitavo na classificatória. Flávia Saraiva, machucada, não pôde competir no salto e no solo e o País acabou superado pelas canadenses no aparelho final. Duas quedas na trave comprometeram o resultado final. Em condições físicas ideais, o Brasil era apontado como forte candidato para brigar com as americanas pelo ouro.
A disputa em Liverpool garantiu vaga para as três equipes medalhistas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O Brasil terá nova oportunidade de se garantir no Mundial da Antuérpia, marcado para 2023.
Com dores no tornozelo direito, Flávia Saraiva acabou preservada no solo e no salto, o que custou pontos preciosos às brasileiras. Ela apenas participou das barras assimétricas para não agravar a lesão. O time verde amarelo na final ainda contou com Rebeca Andrade, Lorrane Oliveira, Carolyne Pedro e Julia Soares.
Rebeca Andrade brilhou no salto e deixou o Brasil na liderança da final ao somar 15.166. Ela foi a única a disputar todos os aparelhos. Com Flavinha poupada, houve um revezamento de Lorrane, Julia e Carolyne, mas o desempenho não foi o mesmo das eliminatórias, quando o Brasil avançou terceiro. Os 37.332 na trave acabaram sendo decisivos. Com apresentação impecável Ellie Black no aparelho, o Canadá fechou com 39.632 que seriam decisivos.
Os Estados unidos fecharam a final com 166.564 pontos, diante de 163.363 da Grã-Bretanha e 160.563 das canadenses. O Brasil terminou com 159.661 no somatório dos quatro aparelhos.