Estadão

Correção: Governo confirma isolamento de Bolsonaro por ao menos 5 dias

<i>Atenção senhor (a) editor (a): esta retranca substitui a anterior que continha a (s) seguinte (s) incorreção (ões).

A nota enviada continha uma incorreção. André Costa é secretário especial de Comunicação Social do Planalto, e não do ministério da Saúde, como constava. Segue versão corrigida.</i>

O secretário especial de Comunicação Social do Planalto, André Costa, informou nesta quarta-feira (22), num rápido pronunciamento, que o presidente Jair Bolsonaro, mesmo assintomático, seguirá recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e permanecerá em isolamento no Palácio da Alvorada por pelo menos cinco dias, após ter tido contato com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que testou positivo para a covid-19.

A quarentena de Bolsonaro ocorrerá até que ele seja submetido a um novo teste RT-PCR, que descarta a infecção pelo novo coronavírus. O mesmo deverá ser feito pelo restante da comitiva presidencial que teve contato com Queiroga na viagem à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York – aproximadamente 50 integrantes, incluindo diplomatas.

Seguindo as recomendações do Guia de Vigilância Epidemiológica Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde, Bolsonaro e os demais membros da comitiva serão submetidos a novos exames RT-PCR dentro de cinco dias, prazo em que o procedimento tem maior eficácia. Quem tiver teste negativo poderá deixar o isolamento, mas seguirá monitorado por médico pelos 14 dias recomendados pela Anvisa.

"Presidente da República encontra-se no Palácio da Alvorada totalmente assintomático e seguirá essas orientações", garantiu Costa. "Toda comitiva que retornou para o País encontra-se assintomática", acrescentou Costa. O novo exame, destacou, deverá ser realizado entre sábado (25) à noite e domingo (26) pela manhã. "São cinco dias contados a partir do último contato com a pessoa infectada. Foi ontem (21)", esclareceu.

Originalmente, o governo havia divulgado que o pronunciamento seria feito pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, mas ele não compareceu. O ministério foi questionado pela reportagem sobre o porquê da alteração, mas não respondeu.

Queiroga testou positivo para o coronavírus na noite desta terça-feira, antes de embarcar no voo de volta para o Brasil. Ele acompanhava o presidente da República na 76ª Assembleia-Geral da ONU, onde o chefe do Executivo fez um discurso em que criticou o passaporte da vacina e defendeu remédios sem eficácia comprovada contra a covid-19. Queiroga permanecerá isolado nos Estados Unidos por pelo menos 14 dias.

Além do ministro da Saúde, Bolsonaro estava acompanhado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro; pelo filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP); pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; além de mais seis ministros: Carlos Alberto França (Relações Exteriores), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Gilson Machado (Turismo).

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