O corte nos gastos definido pelo governo federal nesta quinta-feira, 8, representa R$ 47,5 milhões a menos na previsão de gastos discricionários do Ministério da Agricultura. A redução foi aplicada a cada órgão federal, com a definição de quanto poderá ser utilizado até que o Congresso Nacional aprove o Orçamento de 2015. Na Agricultura, a ministra Kátia Abreu (PMDB) terá de administrar um limite orçamentário R$ 95 milhões mensais para pagar as contas da pasta. Antes do corte efetuado hoje pelo Palácio do Planalto, o ministério podia gastar cerca de R$ 142,6 milhões por mês.
O Planalto publicou hoje um decreto reduzindo de R$ 5,6 bilhões para R$ 3,7 bilhões o total mensal que os órgãos, os fundos e as entidades do Poder Executivo poderão gastar até a aprovação do Orçamento. Isso representa uma economia por mês de 33% e deve ter vigência até o final de fevereiro e início de março, quando o Congresso deve votar o Orçamento de 2015.
O Ministério da Agricultura tem R$ 11,615 bilhões previstos para despesas em 2015. Esse valor já foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), mas pode sofrer alteração na votação em plenário do Congresso. O teto imposto pelo governo, com a perda de R$ 47,5 milhões por mês, representa 0,41% deste total para o ano.