O corte de R$ 50 bilhões no orçamento da União, anunciado pela ministra do Planejamento, Mirian Belchior, no último dia 28, têm deixado os gestores municipais e estaduais apreensivos, principalmente no que diz respeito ao cumprimento dos repasses de verbas. A deputada federal Janete Pietá (PT-SP), que representa Guarulhos na Câmara Federal, minimizou os impactos e afirmou que "o momento não deve ser de alarde".
Para ela, somente a partir de setembro será possível identificar eventuais prejuízos em torno da decisão do Governo Federal. "Este não é o momento de querer prever o cenário econômico, porque o que foi consignado no orçamento está contingenciado e tem todas as possibilidades de ser executado", afirmou.
A deputada ressaltou que os gestores devem trabalhar com otimismo e pés no chão. "Não temos de ter medo. A decisão levou em consideração o crescimento da economia e a estabilidade necessária para este ano. Os programas sociais como Bolsa Família e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) serão preservados", disse Janete.
A deputada afirmou ainda que acompanha a execução dos projetos da União na cidade, como a implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a ampliação do programa Bolsa Família e a implantação do Trem de Alta Velocidade.
Contudo, Janete se mostrou reticente no que diz respeito às obras para a interposição do Complexo Jacu-Pêssego com a rodovia Presidente Dutra e serviços complementares. O projeto tem custo previsto de R$ 36 milhões aos cofres públicos e prazo de conclusão de 48 meses, entretanto, ainda não saiu do papel. "Não sei detalhes desse projeto. A Prefeitura pode dar alguma resposta neste sentido", finalizou.
