O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1,0% em junho ante maio, totalizando R$ 1,097 trilhão, informou nesta sexta-feira, 26, o Banco Central (BC). Em 12 meses até junho, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 11,7%.
Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física avançou 1,8% em junho ante maio, para R$ 317,240 bilhões. Em 12 meses até junho, a variação foi positiva em 18%
<b>Setor não financeiro</b>
O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro subiu 2,2% em junho, na comparação com maio, para R$ 17,410 trilhões, informou o Banco Central. Esse montante equivale a 155,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
O crédito ampliado inclui, entre outras, as operações de empréstimos feitas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as operações com títulos públicos e privados. A medida permite uma visão mais ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando, ao abarcar não apenas os empréstimos bancários.
No caso específico de empresas, o saldo do crédito ampliado avançou 3,3% em junho, para R$ 6,046 trilhões, o equivalente a 54,1% do PIB.
<b>Spread</b>
O spread em operações de crédito caiu 0,7 ponto porcentual na passagem de maio para junho, de 29,0 para 28,3 pontos, informou o BC. No segmento de pessoa física, o spread caiu 1,1 ponto porcentual, de 41,3 para 40,2 pontos. Para empresas, o spread recuou 0,1 ponto, de 10 para 9,9 pontos porcentuais.
O spread é a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o que é efetivamente cobrado dos clientes finais, incluindo famílias e empresas, em operações de crédito.
O spread médio do crédito direcionado caiu de 4,3 pontos porcentuais em maio para 4,2 em junho. Considerando o crédito total – livre e direcionado -, o spread caiu de 18,9 para 18,3 pontos.