O projeto de lei, de autoria da vereadora Eneide Lima, que institui o Dia da União Estável Homoafetiva no segundo domingo do mês de junho, pautado para a Ordem do Dia da sessão de ontem, gerou grandes discussões entre os parlamentares.
A bancada religiosa se posicionou contrariamente, alegando suas crenças, como foi o caso da vereadora Helena Sena (PSC). "Quem sou eu para julgar quem quer que seja? Porém, por uma questão de princípios, a maneira como fui criada e educada, votarei contrariamente", ressaltou Helena.
Já Novinho Brasil (PTN) ressaltou o respeito a todas as opiniões, porém contrário a aprovação do projeto. "Não tenho nada contra o homossexual, mas votarei contrariamente a alteração dos padrões da família que Deus constituiu", ressaltou o parlamentar.
Outros vereadores defenderam seus pontos de vista, como foi o caso d o José Mário (PSDB). "É mais um pequeno passo que damos a frente em respeito à sociedade e as diversidades", ressaltou o parlamentar.
Cerca de dez homossexuais acompanharam a votação e também manifestaram suas opiniões. "Queremos que os casais homossexuais sejam tratados da mesma forma que os heterossexuais e com os mesmo benefícios", ressaltou Vladimir Freire.
Para a autora do projeto, a proposta tem um significa muito importante e beneficia uma grande parcela da população. "É necessário que o poder público se atenha aos direitos das pessoas que têm uma orientação sexual diferente", ressaltou Eneide.
Com 13 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções a votação não pode ser concluída pela ausência do número mínimo de parlamentares – 18 vereadores.