A Prefeitura de Guarulhos retomou, nesta segunda-feira (3), a discussão do projeto “Geoparque Ciclo do Ouro de Guarulhos”, que compreende estudos e elaboração de políticas de preservação cultural, histórica, geológica, arqueológica, de biodiversidade e de turismo para a região serrana da cidade, como Cabuçu, Bananal, Tanque Grande, Capelinha e Bonsucesso e, ainda, a região da Serra de Itaberaba. O evento contou com as presenças dos secretários do Meio Ambiente, Claudio Sérgio Ribeiro Dias, e o do Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e Inovação (SDCETI), Rodrigo Barros.
“A ideia é criarmos uma comissão ou grupo de trabalho para desenvolver e implementar o projeto do Geoparque”, reafirmou o secretário de Meio Ambiente, Sérgio Dias, durante o encontro. A proposta de implantação do Geoparque já vem sendo maturada, segundo o geólogo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), Edson José de Barros, que coordenou a atividade. “A proposta já existe e vamos dar sequência a este projeto que trabalha elementos geológicos e arqueológicos associados à exploração de ouro na cidade no século XVI”, explicou Edson.
O projeto, cuja discussão foi iniciada em 2008, é resultado de trabalho coletivo envolvendo secretarias municipais, sociedade civil, meio acadêmico e institutos, entre outros. O objetivo é o desenvolvimento sustentável da região serrana de Guarulhos (Serras da Cantareira e da Mantiqueira), conjugando turismo, educação, biodiversidade, recursos hídricos, paisagens notáveis e aspectos da história e cultura da cidade (igrejas, templos, manifestações religiosas, cultura afro, entre outros aspectos).
A reunião, que aconteceu no auditório do Adamastor Centro, contou com a participação de representantes de entidades parceiras como a Universidade de São Paulo (USP), Instituto Geológico, Fundação Florestal (gestora dos parques), Associação Chico Mendes, Associação Vale das Orquídeas, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e União dos Adeptos das Religiões Afro-brasileiras (Uarab).