O Palmeiras iniciou na tarde deste sábado as comemorações pelo seu centenário, que será comemorado na próxima terça-feira. Na Praça da Sé, local da fundação do clube, no centro de São Paulo, milhares de torcedores acompanharam shows de artistas, como Wilson Simoninha e Falamansa. Os ex-jogadores presentes receberam aplausos, mas a atual diretoria palmeirense foi criticada e responsabilizada pela má fase da equipe, que está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Os primeiros craques a aparecer foram Ademir da Guia e Dudu, símbolos da Academia, com times que marcaram época nas décadas de 60 e 70. No meio da tarde, o ex-goleiro Marcos foi ovacionado pelos presentes. Um telão, localizado no fundo do palco, mostrou a defesa dele no pênalti cobrado pelo corintiano Marcelinho Carioca na Libertadores de 2000. “É o melhor goleiro do Brasil”, gritavam os palmeirense. Evair subiu ao palco após o show da banda de forró Falamansa, quando relembrou o pênalti que ele bateu contra o Corinthians, na decisão do Campeonato Paulista de 1993.
Batizada pelo próprio clube de “Festa Popular”, a comemoração deste sábado integra o calendário de cinco eventos inspirados pelo centenário. O Palmeiras fará ainda eventos privados chamados de “Casa Palmeiras” nos dias 25 e 26 de agosto, além de lançar o livro oficial do aniversário na segunda-feira. E na terça, data exata da fundação, um banquete na sede social do clube vai festejar os cem anos.
Nenhum dirigente do Palmeiras esteve presente na comemoração deste sábado. Mesmo assim, a torcida protestou contra o presidente do clube, Paulo Nobre, por causa dos maus resultados no Campeonato Brasileiro – já são 10 jogos sem vitória. “Paulo Nobre, seu otário, você acabou com o nosso centenário”, gritaram alguns palmeirenses na Praça da Sé.
A festa, que começou no início da tarde, deverá ser encerrada no Estádio do Pacaembu, onde o Palmeiras enfrenta o Coritiba, às 21 horas, pelo Campeonato Brasileiro.