Estadão

Críticas à política industrial são injustas e inadequadas, diz presidente da Fiesp

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, abriu nesta segunda-feira, 19, a reunião de conselhos da entidade rebatendo críticas feitas à nova política industrial brasileira, que prevê R$ 300 bilhões em financiamentos ao setor. Ao lado do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, convidado para a reunião, Josué disse que o plano lançado à indústria é, se merece alguma crítica, "modesto".

Segundo o presidente da Fiesp, a nova política industrial representa o "primeiro passo" para, junto com a reforma tributária e a queda dos juros, a indústria de transformação voltar a crescer e, assim, puxar o Produto Interno Bruto (PIB).

"As críticas que foram feitas, e que ainda hoje lemos em um artigo ou outro de economistas e acadêmicos, são não só injustas como inadequadas", declarou Josué. "É preciso que a sociedade brasileira aplauda esse plano, que é um primeiro passo para a recuperação da indústria nacional", acrescentou o líder da Fiesp.

Segundo Josué, o plano não envolve qualquer subsidio, exceção à inovação, como acontece em qualquer país.

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