Sérgio Santos Rodrigues, presidente do Cruzeiro, anunciou nesta sexta que resolveu as questões pendentes com o Al-Wahda, equipe dos Emirados Árabes que emprestou o volante Denilson há cinco anos. Caso não pagasse a dívida, que pulou dos R$5,5 milhões para R$8 milhões, o time mineiro poderia ser rebaixado à terceira divisão do futebol brasileiro.
Em seu perfil no Instagram, o presidente escreveu: "A dívida que nos causou a perda de 6 pontos no Brasileiro ano passado, que poderia render uma queda à série C agora, foi paga hoje. Quitamos com o Al Wahda de Abu Dahbi a dívida relativa ao atleta Denilson, contraída em gestões anteriores." No começo do ano, a diretoria cruzeirense divulgou que a dívida do clube ultrapassava R$ 1 bilhão.
Após a Fifa determinar que o Cruzeiro deveria fazer o pagamento do valor devido aos árabes, o clube conseguiu a suspensão da decisão da entidade. O jogador, ex-Arsenal, ficou apenas seis meses na Toca da Raposa para se recuperar de uma lesão. No período, fez apenas cinco jogos, dois como titular.
O Al-Wahda havia concordado em se comprometer com o salário inteiro do atleta durante seu período em Minas, mas o clube gerido na época por Gilvan de Pinho Tavares não cumpriu com sua parte e deixou de transferir os 850 mil euros (R$5,34 milhões na cotação atual) à equipe do Oriente Médio.
Sob comando de Vanderlei Luxemburgo, o Cruzeiro está na 14ª colocação da Série B, com 21 pontos. Seu próximo adversário é o Confiança, vice-lanterna da competição, em jogo marcado para essa sexta, às 21h30, no Estádio do Mineirão.