Era sabido há alguns dias que o boxe poderia ser o diferencial para Cuba tentar ultrapassar o Brasil no quadro de medalhas. Os cubanos estavam em 10 finais masculinas e, só se tivessem sucesso em todas, poderiam terminar o Pan em terceiro. Mas os caribenhos ganharam apenas seis das 10 medalhas de ouro possíveis e vão acabar mesmo no quarto lugar.
Neste sábado foram realizadas cinco finais masculinas do boxe, todas com a participação de cubanos. Soberanos na modalidades, os atletas de Cuba ganharam três dessas disputas. Os únicos a quebrarem a hegemonia foram um americano e Gabriel Mestre, da Venezuela, também o responsável por eliminar o brasileiro Roberto Queiroz.
A delegação do Brasil, aliás, amargou um vexatório nono lugar no quadro de medalhas da modalidade, com apenas duas de bronze. Foi pior do que todas as outras forças continentais no Pan: Cuba (10 medalhas), Canadá, Venezuela (seis), EUA, México, Colômbia e República Dominicana (cinco) e até Argentina (três).
Graças ao bom desempenho nos esportes coletivos e às derrotas de Cuba em quatro finais do boxe, o Brasil termina o Pan à frente dos cubanos. Tem 41 medalhas douradas e vai buscar a 42.ª na final do vôlei masculino, contra a Argentina, no domingo. Cuba tem 36 e não volta a competir no Pan.