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Cuca confirma que problema no coração vai tirá-lo do Santos em 2019

O técnico Cuca confirmou nesta sexta-feira que deixará o Santos para cuidar da saúde. Em pronunciamento realizado no CT Rei Pelé, o comandante alvinegro disse que comandará a equipe nas últimas duas rodadas do Campeonato Brasileiro e depois se afastará do futebol para tratar um problema cardíaco, que o fará ser submetido a um cateterismo.

“Dirijo o Santos contra Sport e Atlético-MG, depois penso na minha saúde. Não vou permanecer na montagem que iríamos fazer no ano que vem, infelizmente, justamente por essa questão. Quero poder deixar o caminho aberto para que o presidente ganhe tempo para ter um final de ano melhor do que este”, declarou.

Na última quarta, Cuca confirmou ter um “problema de saúde”, após o presidente José Carlos Peres revelar a informação em entrevista no dia anterior. Ele passou por exames depois de sentir-se mal na derrota para o Cruzeiro por 2 a 1, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, no fim de setembro.

“Tive dois problemas no coração, um na artéria principal e outro na artéria secundária. Com meu cardiologista, ficou constada a necessidade de um cateterismo com imagens mais avançadas para saber de que forma combater esses problemas, que são coisas naturais para a gente, que vive nesse estresse, que tem hereditariedade de família”, comentou.

O próprio Cuca, no entanto, descartou deixar a carreira e tratou a parada para esta cirurgia como um “pit stop”. “Infelizmente, faço um pit stop para dar uma revisada no motor e depois voltar à corrida, que é minha vida. Hoje, minha prioridade é estar 100% para exercer minha função novamente. Graças a Deus, pude ver antes de ter um problema maior, graças a uma tomografia que fiz em Belo Horizonte.”

As últimas partidas de Cuca no comando do Santos, então, serão diante do Atlético-MG no sábado, na Vila Belmiro, e o Sport, dia 2 de dezembro, na Ilha do Retiro. O treinador explicou que fez questão de estar com o elenco nestas últimas duas partidas e exaltou o clima entre os jogadores.

“Temos ambiente maravilhoso, são igual uma família para mim. Não posso sair faltando dois jogos. Quero ir até o final com eles. Só que não quero atrapalhar o presidente e ele não poder falar com outro treinador. É para jogar às claras. Falando nisso, acho que até pode dar uma motivada nos jogadores a fazerem esses dois jogos”, considerou.

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