Variedades

Curta brasileiro concorrerá à Palma da categoria

Cannes anuncia nesta quinta, 14, a seleção oficial dos filmes que disputarão a Palma de Ouro, em maio. O festival ocorre de 11 a 22 do próximo mês. Há expectativa de que o cinema brasileiro esteja entre os selecionados. Cahiers du Cinéma já cravou que Aquário, de Kleber Mendonça Filho, com Sônia Braga, é um dos filmes mais aguardados do ano. Estará em Cannes? Cacá Diegues é outra possibilidade, com O Grande Circo Místico.

O segredo será desvendado na coletiva que Thierry Frémaux, diretor artístico de Cannes, e Pierre Lescure, presidente do festival, dão nesta quinta, em Paris, no fim da manhã. Pela diferença de horário, às 7 h do Brasil os diretores já poderão estar comemorando – espera-se – o retorno à maior plataforma de lançamentos do mundo. A seleção oficial, por enquanto, é uma possibilidade, mas algumas presenças brasileiras já estão confirmadas na Croisette.

Criador do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade, Amir Labaki vai integrar o júri especial que outorgará a Palma de Ouro da categoria. Cannes já divulgou os curtas que vão disputar a competição e a Cinéfondation. A presidente do júri será a japonesa Naomi Kawase e o Brasil volta a disputar a Palma do curta – que já ganhou com Di, de Glauber Rocha, e Meow, de Marcos Magalhães – com A Moça Que Dançou com o Diabo, de João Paulo Miranda. O filme, que contou com uma rifa para ser realizado, é sobre garota de família religiosa, que foge de casa para ir a uma festa, na qual encontra com o demônio. No ano passado, Miranda integrou a seleção da mostra Semana da Crítica com outro curta, Command Action.

Justamente porque Cannes tenta impedir o vazamento da seleção oficial, há sempre muita boataria em torno do assunto. Entre outros filmes, a imprensa francesa aposta que estarão na disputa da Palma – o novo Pedro Almodóvar, Julieta; o novo Bruno Dumont, Ma Lutte; o novo de Xavier Dolan, Juste la Fin du Monde, com Marion Cotillard. E The Lost City of Z, sobre a última expedição de Percy Fawcett à Amazônia, de James Gray. Mais Brasil, portanto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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