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CUT condena ampliação da terceirização em ato em São Paulo

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em São Paulo (CUT-SP), Adi dos Santos Lima, falou nesta terça-feira, 07, na concentração de um movimento com pautas ligadas à saúde e contra o PL 4330, sobre terceirização, que pode ser votado no Congresso nesta terça-feira. O sindicalista focou na pauta do SindSaúde – sindicato filiado à CUT que organizou a manifestação em “defesa do SUS (Sistema Único de Saúde)” – mas já puxou para o tema principal para a central hoje: condenar a liberalização da terceirização. A central está promovendo uma série de manifestações pelo País com esse foco, a principal delas em Brasília.

“Se passar o 4430, certamente todos nós não teremos mais o vínculo empregatício que temos hoje”, disse Adi ao argumentar que a permissão para terceirizar a atividade fim põe em risco os direitos trabalhistas fundamentais como férias e 13º salário.

O dirigente da CUT fez críticas ao governo estadual, do tucano Geraldo Alckmin, ao falar da pauta do SindSaúde, dizendo que o governo terceiriza a saúde e precariza o atendimento à população. “Está sendo entregue para iniciativa privada a saúde no Estado de São Paulo. E não é só na saúde, se você olhar segurança e educação, vai ver que a concepção do Estado é a mesma.”

A manifestação, que reúne cerca de 200 pessoas, segue agora em passeata para a Praça da República, onde haverá um ato às 12h, onde a terceirização deve ser novamente debatida.

A CUT, uma das centrais mais próxima do PT, tem feito manifestações para contrapor clamores de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas vive a ambiguidade de defender o governo e ao mesmo tempo criticar as medidas de ajuste fiscal. Adi mencionou brevemente essas pautas, as mesmas da manifestação em 13 de março: defesa da democracia e da Petrobras e protesto contra as MPs 664 e 665, que restringem acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas.

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