Cidades

DAEE confirma licitação para piscinão do Baquirivu neste semestre

Durante as chuvas que caíram em Guarulhos neste início de ano, diversas vias próximas ao rio Baquirivu-Guaçu, nas regiões de Bonsucesso, São João e Taboão, sofreram com os frequentes alagamentos que, muitas vezes, interditaram importantes ruas e avenidas, atingindo centenas de residências e afetando milhares de moradores. Diante deste cenário, o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) – responsável pelo rio e suas margens – informou ao GuarulhosWeb que ainda neste semestre será aberto o processo de licitação das obras de um piscinão na região.
 
O órgão também ressaltou que o processo de licitação do reservatório RBA-5 (do rio Baquirivu-Guaçu) deve ter início no primeiro semestre de 2016. O piscinão situa-se a montante do Ribeirão das Lavras, com volume de armazenamento de 650.000 m³; configuração online, parque linear ao redor do reservatório. No entanto, o DAEE não informou quando será concluída a contratação e tampouco a previsão de início ou entrega das obras. 
 
Já o vereador Eduardo Barreto (PCdoB), que vem criticando a omissão do poder público tanto municipal como estadual no combate às enchentes naquela região – enfatizou que segue cobrando as autoridades sobre os problemas que os bairros próximos do rio Baquirivu-Guaçu estão enfrentando em decorrência das chuvas que assolam aquela região. 
 
“Tenho cobrado todos os dias, o problema da enchente na região São João/Aeroporto/Presidente Dutra. Neste dia 1 de março, uma criança quase caiu no rio Baquirivu. Mas essa cobrança só dará resultado com a participação popular. O apoio do povo é o que dá resultado. Muita gente acha que o sofrimento delas não recebe atenção, mas eu cobro e procuro fazer minha parte”, declarou Barreto.
 
Barreto sugeriu que as promessas possam ser trocadas por ações efetivas com o propósito de solucionar os graves problemas que a população, em especial, de Guarulhos, enfrenta. Ele acredita que os políticos têm participação direta quanto as mazelas populares. “Será que alguém daquela região vai conseguir chegar a um hospital ou terá direito a um helicóptero para ser socorrido?”, questionou.
 

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