O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 30,924 bilhões em outubro, segundo o Banco Central. Em setembro, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 103,419 bilhões e, em outubro de 2019, deficitário em R$ 10,885 bilhões.
No mês passado, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou déficit nominal de R$ 33,281 bilhões.
Os governos regionais tiveram saldo positivo de R$ 1,977 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram superávit nominal de R$ 379 milhões.
O resultado nominal representa a diferença entre receitas e despesas do setor público, já após o pagamento dos juros da dívida pública.
Em função da pandemia do novo coronavírus, que reduziu a arrecadação dos governos e elevou as despesas, o déficit nominal tem sido mais elevado nos últimos meses.
No ano até outubro, o déficit nominal somou R$ 919,446 bilhões, o que equivale a 15,37% do PIB.
Em 12 meses até outubro, há déficit nominal de R$ 1,011 trilhão, ou 13,95% do PIB.
<b>Gasto com juros</b>
O setor público consolidado teve gasto de R$ 33,877 bilhões com juros em outubro, após esta despesa ter atingido R$ 38,860 bilhões em setembro, informou o Banco Central.
O Governo Central teve no mês passado despesas na conta de juros de R$ 30,071 bilhões. Os governos regionais registraram gasto de R$ 3,187 bilhões e as empresas estatais, de R$ 619 milhões.
No ano até outubro, o gasto com juros somou US$ 286,473 bilhões, o que representa 4,79% do PIB.
Em 12 meses até outubro, as despesas com juros atingiram R$ 349,237 bilhões (4,82% do PIB).