O dólar abriu em baixa nos negócios deste último dia de novembro, em sintonia com o sinal majoritário no exterior, mas também refletindo a continuidade do fluxo positivo ao Brasil. A sinalização do presidente Jair Bolsonaro no final da semana de que não deverá haver prorrogação do auxílio emergencial é outro fator positivo para o mercado de câmbio, ressalta o estrategista Jefferson Laatus.
A semana que se inicia é pesada em termos de eventos e indicadores econômicos e a segunda-feira também começa movimentada. Há pouco, as da farmacêutica Moderna saltaram 10% no pré-mercado em Nova York, após a companhia anunciar que sua vacina experimental para covid-19 apresentou 94,1% de eficácia em resultados finais dos testes da fase 3. Além disso, a empresa informou que pedirá autorização para uso emergencial do imunizante nos Estados Unidos e na Europa. Os juros dos Treasuries de dez e trinta anos viraram para cima e foram às máximas do dia após o anúncio da Moderna.
Às 9h55, o dólar à vista era negociado a R$ 5,3195, em baixa de 0,11%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em janeiro, que passa agora a concentrar a liquidez, recuava 0,39%, a R$ 5,3250.
No Brasil, destaque nesta manhã para o Índice de Confiança de Serviços (ICS), que recuou 2,1 pontos na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, descendo a 85,4 pontos, a segunda retração consecutiva, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).