O dólar opera em queda na manhã desta segunda-feira, 18, sob influência do apetite por ativos de risco predominante no exterior. Os índices futuros das bolsas em Nova York e os mercados acionários da Europa ampliaram ganhos por volta das 9h, após a empresa farmacêutica americana Moderna anunciar que teve avanços em testes de sua vacina contra o novo coronavírus.
O petróleo WTI também sustentava ganhos de mais de 8% em NY e o Brent, de mais de 6%, em meio a apostas em retomada da demanda com a reabertura de algumas economias nos EUA e Europa. Às 9h17, o índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas fortes, caía 0,19%, a 100,215 pontos.
No mercado de câmbio doméstico, a percepção de que o Banco Central está disposto a defender a barreira dos R$ 6,00 reduz um pouco o ímpeto da demanda por posições defensivas, afirma o economista Sidnei Nehme, da corretora NGO. Para ele, no entanto, a prevalência da dicotomia entre saúde e economia no governo brasileiro, ancorada no desalinhamento de condutas e atitudes, só faz crescer as incertezas em torno do País, que ganha destaque mundial negativo.
Às, 9h25 desta segunda, o dólar à vista recuava 0,76%, a R$ 5,7921. O dólar futuro para junho caía 1,11%, a R$ 5,7960.