Dólar recua com possível alta de Selic e eleição nos EUA no radar

O dólar segue em baixa no mercado doméstico, alinhado à tendência externa ante rivais e moedas emergentes e ligadas a commodities e com um consenso no mercado de que com inflação em alta e desajuste fiscal, os juros podem ter de subir antes do esperado, afirma Vanei Nagem, responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos.

Em tese, segundo ele, a perspectiva de elevação da Selic tem impacto de baixa no dólar pela possibilidade de atrair fluxo de estrangeiros, se um ajuste de alta de juros não for apenas pontual. "O dólar tem refresco generalizado porque o exterior está misto e mais leve, em meio à percepção de iminente derrota de Donald Trump, uma vez que pesquisas tem alargado a diferença a favor do democrata Joe Biden, que abriu 14 pontos de vantagem sobre o republicano em pesquisa divulgada ontem", comenta Nagen.

Às 9h59 desta quarta-feira, 7, o dólar à vista caía 0,48%, a R$ 5,5680. O dólar para novembro cedia 0,49% neste mesmo horário, a R$ 5,5705.

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