O dólar opera em queda nesta terça-feira, 19, com mínimas na casa dos R$ 5,25 no mercado doméstico, acompanhando a tendência de baixa a moeda no exterior em meio ao apetite por ativos de risco após o feriado americano. A agenda fraca hoje pode seguir limitando a liquidez.
Nesta véspera de decisão do Copom, os investidores olham a aceleração do IGP-M na segunda prévia de janeiro, a 2,37%, após ter aumentado 1,18% na segunda leitura de dezembro. Com o resultado, o índice acumulou elevação de 2,37% no ano e aumento de 25,46% em 12 meses.
No exterior, embora a covid-19 e seus impactos na atividade continuem a ser um risco relevante, a expectativa pela posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quarta-feira, 20, anima os investidores, após ele prometer buscar aprovar logo um pacote de estímulos de quase US$ 2 trilhões.
Hoje, a indicada de Biden para comandar o Tesouro, Janet Yellen, participa de audiência no Congresso para sua confirmação. A imprensa americana já adiantou a fala da ex-presidente do Federal Reserve, que deve defender apoio fiscal "robusto" na audiência, por considerar que o aumento da dívida pública, com juros historicamente baixos, fica em segundo plano ante os benefícios de um pacote fiscal.
Às 9h34, o dólar à vista caía 0,88%, a R$ 5,2580. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,79%, a R$ 5,2590.