O dólar oscila em alta na manhã desta quinta-feira, 9, alinhado ao viés predominante da moeda norte-americana ante divisas emergentes. A queda de 1,2% da produção industrial em novembro ante outubro é o destaque da manhã no cenário doméstico, mas teve efeito limitado nos ativos de maneira geral.
O porcentual veio abaixo da mediana das estimativas do Projeções Broadcast, que indicava queda de 0,50%, mas dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 1,60% a alta de 0,40%.
"A produção industrial diluiu um pouco o otimismo do mercado com a economia, mas o sentimento positivo persiste. Não é fator que vá reverter sozinho a percepção com a economia", disse Cleber Alessie, operador da mesa de câmbio da Commcor Corretora.
Segundo Alessie, o sentimento otimista do mercado internacional prevalece, apesar do fortalecimento do dólar ante a maioria das moedas emergentes. Com isso, ele acredita que a tendência do dólar para o dia ainda não está definida.
Lá fora, o clima é mais ameno desde a tarde de quarta-feira, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou um discurso agressivo quanto às tensões com o Irã.
Além disso, os mercados voltam a reagir com otimismo diante das notícias de que EUA e China deverão mesmo assinar a "fase 1" do acordo comercial no próximo dia 15.
Às 10h13, o dólar à vista era negociado a R$ 4,0690, em alta de 0,42%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em fevereiro era cotado a R$ 4,0735, (+0,09%).