Dólar sobe com realização antes de estímulos nos EUA e reunião do Fed

O mercado de câmbio opera o dólar em alta na manhã desta terça-feira, acompanhando a tendência global de valorização. Investidores ajustam posições, após o índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes, ter caído à mínima em dois anos ontem, enquanto no Brasil o dólar vinha acumulando perdas ante o real de cerca de 5% neste mês.

Persistem as preocupações nesta terça com o impacto da disseminação do novo coronavírus no mundo, principalmente na economia dos EUA, e também há um compasso de espera pela decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que será anunciada na quarta-feira, e pela aprovação de um novo pacote de estímulo fiscal de US$ 1 trilhão pelo Congresso americano.

Hoje, estão previstos dois leilões de linha, no montante de até US$ 2 bilhões, para rolagem de vencimentos de 4 de agosto (10h15). A operação deve evitar demanda extra dos investidores no mercado, que poderia ocorrer se a autoridade não realizasse essa operação.

Mais cedo, os dados do setor imobiliário mostraram recuperação. O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 6,6 pontos em julho, para 83,7, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador avançou para 76,3, de 70 no período encerrado em junho. Nesta base, é a primeira alta em quatro meses.

Também o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou variação positiva de 0,84% no mês de julho, uma aceleração quando comparado ao resultado do mês anterior, que registrou taxa de 0,32%.

Às 9h20 desta terça, o dólar à vista subia 0,50%, a R$ 5,1836. O dólar futuro para agosto avançava a R$ 5,1875 (+0,79%).

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