Dos 24 ramos de atividade pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no âmbito do Índice de Preços ao Produtor (IPP), 22 apresentaram alta em setembro. A principal influência para a taxa do indicador no período, de 3,03%, veio da indústria de alimentos, cuja elevação de 5,48% nos preços adicionou 1,04 ponto porcentual ao resultado.
A inflação de 12,50% da indústria extrativa, por sua vez, gerou impacto de 0,37 ponto porcentual no IPP do mês passado. No caso de outros produtos químicos, o avanço de 3,41% também influenciou em 0,37 ponto porcentual o dado.
O quarto maior impacto veio de outros equipamentos de transportes (0,20 ponto porcentual), diante da alta de 7,95% apenas no mês de setembro. Também registraram altas expressivas os produtos do fumo (8,38%), celulose, papel e produtos de papel (5,25%), produtos de madeira (4,34%) e couros, artefatos de couro e calçados (4,06%).
As únicas quedas de preços foram registradas por impressão e reprodução de gravações (-2,29%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-0,65%).
Grandes categorias
Entre as grandes categorias, os bens intermediários registraram o avanço mais intenso em setembro, com elevação de 3,73% no âmbito do IPP. Em seguida, vieram os bens de capital (2,92%), os bens de consumo semi e não duráveis (2,30%) e os bens de consumo duráveis (0,67%).