Os juros futuros voltam a devolver prêmios na esteira da queda do dólar ante o real, após pesquisa Datafolha divulgada na noite desta terça-feira (2). A sondagem mostra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, subindo de 28% para 32%, enquanto Fernando Haddad (PT) oscilou de 22% para 21%. Ciro Gomes (PDT) permaneceu com 11% e Geraldo Alckmin (PSDB) variou de 10% para 9%.
Além disso, o petista teve aumento da rejeição, que passou de 32% para 41%. Já Bolsonaro oscilou de 46% para 45%. A pesquisa mostrou ainda que o candidato do PSL subiu em todos os cenários de 2º turno. Com isso, ganha corpo a precificação de manutenção da Selic na reunião do Copom de outubro.
Às 9h43 desta quarta-feira, 3, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 estava a 8,09%, de 8,18% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2023 indicava 10,63%, de 10,83% no ajuste de ontem. No câmbio, o dólar à vista caía 2,07%, a R$ 3,8490. O dólar futuro de novembro recuava 2,35%, a R$ 3,8575.
No mercado cambial, os investidores prosseguem com o desmonte parcial de posições compradas por causa do cenário eleitoral. Por isso, o dólar ante o real contraria a valorização predominante da moeda americana frente divisas principais e em relação a moedas de países emergentes e exportadores de commodities.
Lá fora, a divisa dos EUA se fortaleceu mais nesta manhã, após a consultoria ADP informar que houve a criação bem acima do esperado, de 230 mil vagas em setembro no setor privado do país, ante estimativas de analistas de geração de 185 mil empregos.