Estadão

De olho em petróleo e Treasuries, dólar reduz queda com recuo da Rússia

O dólar já reduz as perdas intradia. Os investidores seguem monitorando a crise no leste europeu sob certo alívio com a retirada de parte das tropas russas da fronteira com a Ucrânia. No entanto, a queda de mais de 3% dos preços do petróleo no exterior, mais cedo, e a alta dos juros dos Treasuries longos limitam os ajustes de baixa da moeda americana. O dólar à vista registrou máxima a R$ 5,2153 (-0,06%), ante mínima a R$ 5,1948 (-0,45%) após a abertura dos negócios.

Mais cedo, o mercado precificou a trégua da Rússia em meio a negociações diplomáticas com líderes ocidentais para evitar a invasão russa ao território da Ucrânia e também as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçando o compromisso do BC no combate à inflação. O IGP-10 de janeiro veio dentro do esperado, mas levemente acima da mediana do mercado e reforçando a persistência da inflação no País.

Por volta das 9h33 desta terça-feira, dia 15, o dólar à vista recuava 0,23%, a R$ 5,2058. O dólar para março cedia 0,03%, a R$ 5,2250, ante mínima a R$ 5,2075 e máxima, a R$ 5,2320 (+0,11%).

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