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De virada, Soares e Murray faturam 1º título de Masters juntos em Cincinnati

Bruno Soares não poderia ter encerrado sua preparação para o US Open de maneira melhor. Ele e o escocês Jamie Murray se sagraram campeões do Masters 1000 de Cincinnati neste domingo ao vencerem na final os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, de virada, pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 10/5, em 1h25min de jogo.

Foi o primeiro título de nível Masters 1000 da dupla, que vinha de três vice-campeonatos em torneios da mesma importância. Soares já havia vencido competições assim, mas ao lado de outros parceiros. Juntos, brasileiro e britânico têm no currículo os troféus do Aberto da Austrália e do US Open, dois dos quatro Grand Slams do circuito.

“Ganhar um Masters 1000 é extremamente importante para a nossa carreira. Jogamos tênis para estar presente nesses torneios e ter uma chance de ganhar. Ao lado dos Grand Slams são os maiores torneios do ano e é bastante especial poder colocar o nosso nome ao lado de muita gente top que já ganhou torneios como esses. Depois de três finais, conseguir ganhar o primeiro Masters 1000 como dupla é especial e vem em uma hora importante para dar uma aumentada na nossa confiança antes do US Open”, comentou Soares.

O título de Cincinnati é o maior conquistado pela dupla na temporada. Soares e Murray vinham de dois troféus e dois vice-campeonatos em 2018. No total, foi a nona conquista da dupla e a 29ª do brasileiro.

“Estou muito feliz. Foi uma grande semana, um grande final de semana ganhando três jogos com três match tie-breaks contra três duplas do mais alto nível, que provavelmente estarão em Londres no ATP Finals. Foram dois dias agitados. É o primeiro Masters 1000, segundo título em três torneios na América do Norte”, comemorou o brasileiro, que ao lado de Murray foi campeão em Washington no fim de semana passado.

Após celebrar a conquista, a dupla viaja ainda neste domingo para Nova York, onde fará a preparação final para o US Open, que terá início no dia 27. “A expectativa é sempre alta. No nível que a gente está, todo torneio que entramos temos chance de ganhar. Obviamente vindo de três semanas como essa, a confiança aumenta. Mas a gente sabe que chegando lá todo mundo fica igual, começa da primeira rodada e é um Grand Slam, o torneio é duríssimo, mas precisamos chegar lá e fazer o trabalho, independente da expectativa.”

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