A seleção brasileira feminina abre a temporada nesta quinta-feira em Orlando, onde disputa a She Believes Cup contra as fortes equipes de Japão, Canadá e Estados Unidos. Destaque da equipe dirigida pela técnica Pia Sundhage, a atacante Debinha vê a equipe mais madura e quer aproveitar o torneio para os últimos ajustes para a Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, que ocorre entre julho e agosto.
"Muito importante esse torneio, contra três seleções que estão sempre brigando por medalhas. Escolas diferentes para a gente ver o nível que a seleção se encontra para buscarmos nos aprimorar", disse Debinha. "Vai ser uma prova do que a gente vem fazendo e acredito que todos estão vendo que a seleção está bem, que mudou muito. Temos de dar continuidade e fazer boa campanha no torneio para chegar ao Mundial."
O Brasil joga com o Japão no dia 16, encara o Canadá no dia 19 e encerra a participação na She Believes contra os Estados Unidos, dia 22. "Vai servir de parâmetro para sabermos qual aspecto melhorar. Vamos enfrentar seleções fortes, encaramos Canadá recentemente em jogos bem acirrados, já conhecemos elas, mas servirá muito na preparação."
O retorno da experiente Marta é a principal atração brasileira em Orlando. E Debinha não esconde sua idolatria pela companheira, a quem define como craque e inspiradora. "Marta, pela diferença que é, sempre será importante não só dentro, mas fora de campo também. Sua liderança é fundamental para nossa seleção, pela alegria que ela traz, motivando todo mundo, sempre."
Relacionada entre as 14 jogadoras que inicialmente disputavam o prêmio The Best – Alexia Putellas, Beth Mead e Alex Morgan foram para a final -, a brasileira celebrou o reconhecimento e espera que ele sirva de motivação extra.
"Muito feliz com a indicação, ainda mais em ano de mundial. Começar ano com essa notícia foi muito motivador e fiquei feliz de estar nessa lista. Marta por muitos anos esteve, foi a melhor seis vezes, e ter ela como espelho me motiva muito", disse.
Debinha ainda deu os parabéns para Pia, entre as finalistas, e revelou o diferencial da treinadora. "Ela merece, a confiança que me deu, a oportunidade que vem me dando… Para a gente que é atacante, é repetição, quando mais treinar, mais repetir, isso te ajuda muito e ela trouxe isso para a gente, gerando evolução na parte defensiva e ofensiva também."