Os desembargadores Breno Guimarães e Vico Mañas, da 12ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) votaram na manhã de ontem, em manter a decisão em primeira instância de mandar à júri popular o ex-policial militar e advogado Mizael Bispo, acusado de matar a também advogada e ex-namorada, Mércia Nakashima. Na semana passada, a relatora do processo, desembargadora Angélica de Almeida, já havia votado a favor de mandar o acusado à júri popular.
A data do julgamento ainda não foi marcada, mas deve acontecer ainda este ano, em setembro ou outubro, dependendo da pauta do Fórum de Guarulhos, onde Mizael será julgado por homicídio triplamente qualificado e que a pena pode ultrapassar mais de 30 anos de prisão.
No último dia 24, Mizael Bispo de Souza, 42 anos, se entregou no Fórum de Guarulhos após ficar mais de um ano foragido da Justiça. Assim que se entregou, o acusado foi transferido ao presídio da Polícia Militar Romão Gomes, onde se encontra até o momento por ser policial militar aposentado. O outro acusado do crime, o vigia Evandro Bezerra da Silva, que teria ajudado Mizael no dia do crime, foi denunciado por homicídio duplamente qualificado e está foragido.
Em maio de 2010, a advogada Mércia Nakashima foi encontrada morta, após 19 dias de desaparecida, em uma represa em Nazaré Paulista.