Em um desabafo em sua página no Facebook, o vereador Eduardo Barreto (PCdoB) relatou que sofre de depressão e que, há poucos meses, decidiu enfrentar a doença de frente e passou a se tratar. Ele conta problemas pessoais que enfrentou ao longo da vida, mas que hoje está pronto para se reerguer, estimulando as pessoas a encararem a depressão de frente e a buscar tratamento. Exemplo positivo vindo de uma pessoa pública, já que – em grande parte dos casos – muitos preferem esconder que têm qualquer problema.
Metamorfose
Aliás, Barreto – reeleito em 2016 para mais um mandato de vereador – há algum tempo é apontado como potencial candidato a deputado estadual nas eleições de outubro. Com forte base eleitoral no Jardim Fortaleza, precisa agora se cacifar como um líder capaz de angariar votos em outras regiões de Guarulhos e em outros municípios. Apesar de seu partido ser um velho aliado do derrotado PT nas últimas eleições, já havia migrado para a candidatura de Eli Correia (DEM) para prefeito, mas não encontrou dificuldades em atuar no grupo que faz parte da base governista do prefeito Guti (PSB).
Aberta a temporada
Por falar em disputa eleitoral, começam a surgir nas redes sociais ataques “gratuitos” a determinados deputados, com o claro objetivo de atrapalhar a reeleição deles. Interessante que as postagens partem de assessores de outros parlamentares, numa evidente disputa por espaço político em Guarulhos, em busca de preciosos votos. Em vez de ganharem por mostrar o que fazem seus patrões, preferem denegrir a imagem dos adversários. É o velho disco furado de sempre.
Fake news
Autoridades federais garantes que vão agir com energia contra as “fake news” na disputa eleitoral deste ano, algo que prosperou e tentou enganar muita gente no pleito de 2016. No entanto, enquanto as promessas não se tornam atos, políticos seguem alvo fácil de inescrupulosos que postam uma série de bobagens, travestidas de verdades absolutas. Disparos pelo WhatsApp, com postagens apócrifas, seguem em alta, já que alguns ainda acreditam que não é possível localizar a origem. Muitos não sabem que o simples fato de reencaminhar algo neste sentido pode servir como prova de coautoria.