Policial

Defesa de Mizael considera prisão arbitrária e pede habeas corpus

O advogado diz que só aceitará a decisão d vier da Comarca de Nazaré Paulista, onde o crime aconteceu, disse também que Mizael está viajando e não deve se entregar

O policial militar reformado Mizael Bispo de Souza, apontado como mentor do assassinato da advogada Mércia Nakashima, seguia foragido até o final da noite desta quarta-feira. A Polícia Civil realizou buscas pelo réu em vários pontos da cidade, mas ele não foi localizado.

O advogado de Bispo, Samir Haddad Junior, entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele alega que a decisão contra seu cliente foi arbitrária e que só aceitará uma decisão emitida na Comarca de Nazaré Paulista, onde o crime foi consumado.

Haddad também afirma que seu cliente teve o direito de defesa cerceado pois, até o momento, a defesa e o réu não teriam tido acesso a informações sigilosas do inquérito policial. O advogado adiantou que Bispo está viajando e não deve se entregar. Antes da prisão preventiva ser decretada, Mizael afirmou em entrevistas que acataria a decisão da Justiça.

Quando teve a prisão temporária decretada no dia 10 de julho, o ex-policial também ficou foragido e só apareceu em público novamente quando a prisão foi revogada.

Bispo teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Leandro Jorge Bittencourt na terça-feira, após o deferimento a denúncia do Ministério Público contra Bispo e o vigia Evandro Bezerra da Silva. Eles foram apontados como responsáveis pela morte da advogada, encontrada morta na represa de Nazaré Paulista no dia 11 de junho.

O vigia, que estava preso temporariamente no 1° Distrito Policial desde o dia 11 de julho, foi transferido no começo da tarde para o Centro de Detenção Provisória 3 de Pinheiros, na Capital. O advogado de Evandro também declarou que deve pedir um habeas corpus para seu cliente.

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