Noticia-geral

Depoimentos devem complicar situação da mãe de Joaquim

Começaram a ser ouvidos nesta quinta-feira, 11, os últimos depoimentos referentes à morte de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, ocorrida em novembro do ano passado em Ribeirão Preto. Mais de 20 pessoas devem depor até esta sexta, 12, inclusive, os dois principais suspeitos, o padrasto da criança Guilherme Longo e a mãe, a psicóloga Natália Ponte.

Longo está preso em Tremembé, mas chegou a Ribeirão por volta do meio-dia para acompanhar os depoimentos, caso as testemunhas concordem. Natália também poderá estar presente nas audiências, mas ao contrário dele, ela chegou a ficar presa e depois foi solta porque não teria envolvimento direto no crime, segundo a denúncia apresentada à Justiça. Os depoimentos finais do processo, porém, podem mudar isso.

Arthur Paes Marques, pai de Joaquim, depõe esta tarde e já declarou acreditar na participação direta da ex-mulher. Ele contou que irá dizer à Justiça que crê no envolvimento de Natália e até na possibilidade da participação de uma terceira pessoa, talvez, um parente dela ou de Guilherme Longo. No processo, a psicóloga é citada somente por ter sido omissa nos cuidados com o filho.

Histórico

Joaquim Ponte Marques sumiu de sua casa em Ribeirão Preto e cinco dias depois seu corpo foi localizado boiando no Rio Pardo, em Barretos (SP). Longo é réu na ação porque, na versão da polícia e do Ministério Público, teria matado a criança -que era diabética, com uma dose excessiva de insulina, e jogado o corpo no córrego perto de sua casa e que vai desaguar no Rio Pardo.

Tanto ele, quanto Natália, negam qualquer participação na morte da criança.

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