Depois da enchente que causou danos e levou à interdição parcial dos pontos turísticos da cidade, agora é o lixo deixado pelo Rio Tietê que afeta a rotina dos moradores de Salto, no interior de São Paulo. Até a noite de quinta-feira, 13, ao menos 8 toneladas de material – garrafas PET, brinquedos, latas, isopor e restos de móveis – tinham sido retiradas das margens do rio. O Parque das Lavras, atração turística que concentra a maior parte dos resíduos, permanece interditado devido ao risco de contaminação.
O lixo assentou também sobre as rochas do Complexo da Cachoeira, na região central da cidade. Devido à dificuldade de acesso a essas áreas, o secretário do Meio Ambiente, Ângelo Piva, acredita que será necessária pelo menos uma semana de trabalho para concluir a limpeza. Segundo ele, o lixo provém principalmente da capital e de cidades da região metropolitana de São Paulo, após ser carreado para o leito do rio pelas inundações que atingiram a região na última segunda-feira (10). O material coletado está sendo desinfetado e encaminhado para o aterro sanitário da cidade.