A Bovespa começou o mês de setembro perdendo valor, depois de recuar 8,33% em agosto. O principal indicador da bolsa brasileira acompanha a queda nos mercados de ações no exterior, onde o investidor foge dos ativos de risco em razão do enfraquecimento do setor industrial na China e de outros grandes países, como Rússia e Índia.
A piora dos fundamentos econômicos do Brasil com o envio de um orçamento deficitário e as incertezas na política, que elevam a chance de o País perder o grau de investimento das agências de risco, também influenciam a Bolsa.
Mais cedo, a divulgação do indicador da Markit Economics sobre a indústria brasileira também foi incapaz de gerar um impulso positivo sobre os mercados. A consultoria divulgou mais uma queda na atividade industrial. O índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria do caiu de 47,2 em julho para 45,8 em agosto, permanecendo abaixo da marca de 50 pelo sétimo mês consecutivo, o que indica contração da atividade. Trata-se do menor nível desde setembro de 2011.
Às 10h36, o Ibovespa caía 1,75% aos 45.815,07 pontos. As bolsas na Europa e em Nova York perdem algo perto de 2%. No Brasil, as principais blue chips sofrem bastante. A PN da Petrobras, que chegou a recuar mais de 4,30%, desacelerou a perda para 2,07% depois da abertura do mercado à vista em Nova York. O recuo da ON da Vale também caiu -4,30% para -1,67%.