O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Estácio, Virgílio Gibbon, destacou que o desafio para o segundo semestre deste ano é a evasão, que pode ser ocasionada pelas dificuldades após as mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para enfrentar esse risco potencial, a companhia lançou dois programas de retenção, um mais voltado a um plano preventivo do ponto de vista acadêmico, e outros do ponto de vista financeiro.
Ainda assim, o executivo disse que “não há sinais que nos façam acreditar” de que haverá evasão muito acima da historicamente registrada, “que justifique preocupação com resultado do segundo semestre”.
Gibbon indicou que, conforme o acompanhamento feito até ontem, os níveis de evasão permanecem nos mesmos patamares dos anos anteriores. “Isso significa uma melhora de gestão, um aumento de eficiência”, disse, lembrando do aumento da base de alunos.
Conforme dados divulgados pela Estácio, atualmente existem cerca de 141,4 mil alunos matriculados usando o Fies. Somente neste ano, 35 mil alunos indicaram que gostariam de utilizar o financiamento estudantil, dos quais 20 mil conseguiram. Mas outros 3 mil optaram por utilizar o crédito estudantil oferecido pela própria instituição, chamada PraValer. Por outro lado, 1,8 mil alunos que haviam se matriculado pediram desistência de matrícula após término de prazo do Fies, por não conseguir o financiamento.