O torcedor do Guarani está preocupado com o futuro do time na Série B do Campeonato Brasileiro. E não é para menos. Afinal, o início da equipe é pior do que nas duas oportunidades em que foi rebaixado para a Série C.
Em 2006, quando amargou seu primeiro rebaixamento para a terceira divisão nacional, o Guarani tinha somado 11 pontos nas nove rodadas iniciais. Foram duas vitórias, cinco empates e duas derrotas. Ao fim do campeonato, o time ficou na 18ª colocação, com 44 pontos.
Seis anos depois, o Guarani voltou a ser rebaixado para a Série C e o início foi ainda pior. Com duas vitórias, quatro empates e três derrotas, o time tinha 10 pontos após nove rodadas. E terminou novamente na 18ª colocação, mas com 41 pontos.
Agora, o início é ainda mais preocupante. Na lanterna da Série B, o Guarani somou apenas quatro pontos e tem 14,8% de aproveitamento nas primeiras nove rodadas. São sete derrotas, um empate e apenas uma vitória.
A campanha ruim é reflexo do que vem acontecendo fora das quatro linhas. Perdida, a diretoria já trocou duas vezes a comissão técnica nas primeiras nove rodadas. Claudinei Oliveira começou a Série B e foi demitido no início de maio, com duas derrotas em dois jogos. Escolhido como substituto, Júnior Rocha durou pouco mais de um mês e foi desligado no último domingo, depois de cinco derrotas, um empate e uma vitória.
Ainda sem um treinador definido, o Guarani inicia a preparação para o jogo da próxima sexta-feira, contra o Avaí, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, pela 10ª rodada da Série B.