A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,9% em fevereiro de 2015. A taxa é a maior desde junho de 2013, quando ficou em 6,0%. O resultado foi ainda o mais elevado para os meses de fevereiro desde 2011, quando a taxa de desocupação estava em 6,4%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgados pelo IBGE. Em fevereiro de 2014, a taxa de desemprego tinha ficado em 5,1%.
O resultado de 5,9% ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado entre 5,40% a 6,20%, e acima da mediana de 5,70%. Em janeiro, a taxa de desocupação foi de 5,3%. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou queda de 1,4% em fevereiro ante janeiro e redução de 0,5% na comparação com fevereiro de 2014.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 50,0 bilhões em fevereiro, um recuo de 2,5% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2014, a massa diminuiu 1,5%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 50,7 bilhões em janeiro, uma queda de 19,8% em relação a dezembro de 2014. Na comparação com janeiro de 2014, houve redução de 1,4% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em fevereiro foi de R$ 2.163,20, contra R$ 2.194,22 em janeiro. Em fevereiro do ano passado, a renda média também era maior, R$ 2.174,35.