A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 4,8% em novembro. Em outubro, a taxa foi de 4,7%. A taxa também dicou acima da observada em novembro de 2013, que foi de 4,6%. O resultado interrompe uma série de recordes firmados nos últimos meses, em que as taxas de desocupação atingiram os menores patamares para cada mes desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. O resultado de novembro também ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (4,2% a 4,9%) e acima da mediana projetada, de 4,5%.
O rendimento médio real dos trabalhadores registrou alta de 0,7% em novembro ante outubro, e aumento de 2,7% na comparação com novembro de 2013. de Emprego (PME). A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 50,9 bilhões em novembro, alta de 1,1% em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2013, o montante cresceu de 3,0%. O rendimento médio do trabalhador foi de R$ 2.148,50 em novembro, uma alta de 0,7% em relação a outubro e um avanço de 2,7% em relação a igual mês de 2013. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados estimada em outubro totalizou R$ 51,1 bilhões, alta de 1,2% contra o mês imediatamente anterior. Já na comparação com outubro de 2013, houve aumento de 3,5% na massa de renda efetiva.
População ocupada
A população ocupada aumentou em 0,5% em novembro ante outubro. Em termos absolutos, foram criadas 105 mil vagas na passagem do mês. A população desocupada também aumentou. Com alta de 4,4% em novembro ante outubro, o IBGE identificou 50 mil pessoas a mais nesta condição. Ao todo, a População Economicamente Ativa (PEA), que reúne os ocupados e desocupados, aumentou 0,6% (+155 mil pessoas).
Já o contingente de inativos, a chamada População Não Economicamente Ativa (Pnea) caiu 0,8%, com 147 mil pessoas a menos. A taxa de desemprego ficou em 4,8% em novembro, ante 4,7% em outubro, informou o IBGE.