Cidades

Desinformação e fake news no esporte encerram seminário na UNG

Após debater a legislação eleitoral e checagem de notícias, o seminário “Entre o Fato e a Fake”, promovido pela Prefeitura de Guarulhos, em parceria com a Universidade Univeritas/UNG, foi encerrado nesta terça-feira (25) com bate-papo sobre o papel do jornalista no combate à desinformação e notícias falsas no meio esportivo. Cerca de 100 alunos do curso de jornalismo acompanharam os debates.
 
 
Com 27 anos de carreira e uma lista de redações na bagagem – Jornal Cruzeiro do Sul, Shopping News, Tribuna de Guarulhos, Mogi News, Guarulhos Hoje, Guarulhos Web, entre outros –, o diretor de Relações para a Imprensa da Prefeitura, Ernesto Zanon, utilizou sua experiência para relatar os casos de fake news que presenciou ao longo da profissão. Na palestra “Mentir é fácil demais”, que faz alusão a música da banda Legião Urbana, Zanon destacou a necessidade do jornalista buscar a verdade dos conteúdos apurados.
 
“O fake news pode nascer de notícias falsas travestidas de verdades, que servem a interesses próprios e desonestos. Independente de convicções e crenças, o jornalista deve sustentar seu trabalho no caráter, que é o valor fundamental para ser um bom profissional. Na assessoria é o mesmo, é preciso defender com a verdade e não omitir informações”, afirma Zanon.
 
 
Jornalismo Esportivo
 
Os jornalistas esportivos Bandana Padovani, do vlog Fala Bandana, e Vitor Guedes, professor da UNG e colunista do Agora S. Paulo, Leia Já e Timão Universitário, promoveram um bate-papo com a plateia sobre notícias falsas ou equivocadas divulgadas no âmbito esportivo. Durante a conversa, ambos alertaram sobre o impacto das informações junto aos torcedores, tendo em vista ser uma área em que permeia o entusiasmo e o fanatismo.
 
'“Hoje, a mensagem esportiva se confunde com quem a propaga, há jornalistas que têm fama por erros ou posicionamentos pessoais que não agradam a todos. Um grande perigo das redes sociais é que cada vez mais estamos vivendo em bolhas de vieses ideológicos, o que motiva os receptores da informação descartar o que não condiz com seus pensamentos”, afirmou Bandana, seguido por Guedes, “estamos presenciando na política o que vivemos no futebol há anos, lidamos com um público que deseja ouvir o que ele pensa, então não podemos ser influenciados por isso”, completou.
 
 
 

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