O diretor de Gestão Empresarial da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Márcio Lúcio Serrano, esclareceu que as demissões a serem realizadas pela empresa são de pessoas que cumpriram o tempo para aposentadoria e que não haverá desligamento de outros funcionários. “No passado era compulsório e dessa vez não será. O que faremos são desligamentos de pessoas que já cumpriram o requisito e perfil de aposentadoria e que procurarem a Cemig para sair. Aquelas que quiserem ficar, podem ficar e não há limite de idade”, disse, em entrevista para a imprensa, nesta segunda-feira, 25.
No ano passado, a empresa realizou um Programa de Demissão Voluntária (PDV), onde cerca de 1000 pessoas foram desligadas. O executivo reforçou que a ação é visar melhoria em produtividade. Além disso, Serrano reiterou que a Cemig quer buscar o equilíbrio de primeirização e terceirização. “Não há previsão também de demitir terceiros”, disse.
Mais cedo, na apresentação do XX Encontro Anual Cemig-Apimec, Serrano defendeu a terceirização, dizendo que é um mecanismo “muito legítimo” de gestão. “Não podemos abrir mão da terceirização. Mas o nível de qualidade da terceirização hoje pode melhorar. Os nossos contratos estão vencendo e vamos renová-los com foco em aumento de produtividade. Ou seja, queremos melhorar a atividade-fim”, ressaltou.