A devolução de R$ 107 bilhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Caixa Econômica Federal, referente a empréstimos que o Tesouro fez a bancos estatais, e a transferência de R$ 140 bilhões para o colchão de liquidez de recursos que estavam parados em fundos públicos ajudaram a reforçar o caixa do governo.
Para 2022, o Tesouro espera cerca de mais R$ 60 bilhões de retorno dos empréstimos, determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) que obrigou o governo a fazer um cronograma para os bancos públicos fazerem esse pagamento.
O primeiro semestre foi positivo para a dívida. Houve demanda maior por títulos com prazos mais longos. Segundo o subsecretário da dívida, Otavio Ladeira, o Tesouro aproveitou bem essa demanda para fazer uma captação maior de recursos vendendo mais títulos prefixados (taxa definida na hora do leilão).
Para o pagamento dos vencimentos da dívida externa, Ladeira diz que a emissão de US$ 2,25 bilhões em bônus no mercado internacional, feita este ano, garantiu dólares suficientes para cobrir toda a necessidade de financiamento de 2021 e 2022.
A captação teve uma demanda elevada, em torno de US$ 6 bilhões, com a taxa de juros equivalente ao bônus de dez anos observado em 2015. As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>