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Dilma: colocamos as pessoas no centro das preocupações

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff mostrou nesta terça-feira que Marina Silva (PSB) passou a ser seu único alvo na corrida presidencial. Sem nem citar o nome do tucano Aécio Neves, Dilma discursou para uma plateia de militantes em São Bernardo do Campo (SP) e fez duras críticas a Marina. “O que nos separa e distingue dos nossos adversários, tanto da Marina, quanto dos demais adversários, é que nós colocamos no centro das nossas preocupações as pessoas, os homens e as mulheres desse País”, afirmou. “E quando se coloca as pessoas no centro, a questão do emprego passa a ser uma questão muito importante”, disse.

Dilma criticou as propostas da adversária, voltou a dizer que a gestão petista garantiu a manutenção do emprego e da renda e afirmou ainda que seu programa de governo é aquele que “atende o País e seus trabalhadores”. “Temos visto que (em outros programas de governo) eles preferem propor medidas de arrocho salarial e medidas que vão levar necessariamente ao desemprego”, afirmou.

Segundo a presidente, “esses outros programas” não dão a menor importância para garantir dinheiro para educação e saúde. “Como (garantir o dinheiro)? Se a pessoa não explicar como ela está te enganando”, afirmou, alfinetando Marina. No debate promovido ontem pelo SBT, a primeira questão feita por Dilma a Marina era justamente como ela conseguiria os recursos para implementar suas propostas.

Dilma voltou a defender a Petrobras e disse que a descoberta do pré-sal é que vai garantir que o governo continue investindo em educação e saúde. A presidente disse ainda que hoje de cada quatro brasileiros três estão na classe média. “Queremos criar um País de classe média. Para que as pessoas tenham acesso a todas as riquezas, desde comida na mesa até uma educação técnica e de qualidade”, afirmou. Dilma citou ainda o programa Mais Médicos e a extensão do programa para atrair médicos especialistas. Ela também afirmou que seu governo será combativo com a questão da violência e voltou a repetir o bordão que “já fizemos muito, mas ainda temos muito por fazer”.

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