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Dilma diz que promessas de Marina somam R$ 140 bi

No debate entre os presidenciáveis que está sendo realizado no SBT, a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), começou dizendo para a adversária do PSB, Marina Silva, que as promessas da ex-senadora somam R$ 140 bilhões. Dilma perguntou de onde sairia o dinheiro.

Na resposta, Marina disse que não eram promessas, mas compromissos que serão assumidos para que o Brasil volte a ter eficiência. E voltou a ser cobrada por Dilma: “A senhora falou e não respondeu de onde vem o dinheiro”. E na tréplica, Marina citou o ex-governador Eduardo Campos, vítima de acidente aéreo no dia 13 de agosto, dizendo que as pessoas não ficam preocupadas de onde vem o dinheiro, mas sim quando se diz que vai tirar recursos de áreas essenciais, como a educação. “Vamos fazer as escolhas corretas e não as escolhas erradas como agora”, reiterou Marina.

Ao dizer que pretende fazer as escolhas corretas, caso seja eleita, Marina criticou o governo petista, dizendo que há desperdício dos recursos públicos, em projetos desencontrados. “Vamos fazer com que nosso orçamento possa ser acrescido a partir da eficiência que teremos com relação aos tributos, a sociedade paga muito alto para que as escolhas sejam sempre feitas na direção errada.”

No embate, a presidente e candidata à reeleição pelo PT disse que é incrível que Marina poderia abrir mão de R$ 1 trilhão do pré-sal. E Marina retrucou: “O dinheiro do pré-sal já está assegurado e vamos usá-lo de forma eficiente.”

Depois de questionar Marina, Dilma foi indagada pelo candidato do PV, Eduardo Jorge. Nervosa, ela disse que não poderia responder à pergunta porque já tinha perguntado pra Marina, e foi informada pelo âncora Carlos Nascimento que ainda não havia sido questionada. Neste momento, Dilma reconheceu que estava nervosa.

Eduardo Jorge perguntou sobre a questão da segurança pública, criticando que muito pouco foi feito em doze anos de gestão petista. Dilma concordou com o candidato do PV, Eduardo Jorge, que disse que o sistema carcerário é uma “barbárie” e reclamou que os Estados não investiram tanto nesse sistema, em razão da dificuldade de instalar essas unidades. Apesar de reconhecer as dificuldades, disse que o governo do PT investiu muito na área de segurança, citando o trabalho feito na área de fronteira. Apesar da defesa de sua gestão, reconheceu que é preciso reformular o sistema carcerário e que uma parcela do Pronatec será utilizada para essa finalidade.

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