Diniz admite pressão, mas elogia atuação do São Paulo em derrota para o Vasco

O técnico Fernando Diniz afirmou, neste domingo, após a derrota do São Paulo por 2 a 1 para o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro, que admite sentir a pressão da torcida para deixar o cargo. Porém, ele garante que seguirá no comando do time pois tem notado uma evolução das atuações e considera que o resultado negativo no Rio mostrou boas perspectivas para o restante da temporada.

"A pressão faz parte do futebol. Você está em um time do tamanho do São Paulo. Esse assunto é corriqueiro. Temos de colocar a cabeça no lugar e fazer o que for melhor", disse o treinador em entrevista coletiva virtual.

O São Paulo terá como próximo compromisso um duelo com o Bahia, no Morumbi, na quinta-feira. Depois, no fim de semana, a equipe viaja para encarar o Sport, no Recife.

Para Diniz, a equipe teve boa apresentação em São Januário por ter criado boas chances de gols. "O time teve um bom rendimento. A gente conseguiu pressionar muito o Vasco. Embora a gente tenha criado, não conseguiu reverter o placar. É muito importante a gente conseguir o resultados. Tivemos uma melhora no rendimento, mas ela precisa vir acompanhada de resultados", comentou. "É importante a gente melhorar a nossa produção, mas vencendo os jogos", afirmou.

O treinador avalia que desde a retomada do calendário, no fim de julho, o São Paulo tem melhorado as atuações pouco a pouco. "O futebol não te garante que você vai ganhar ou o que você vai perder pelo que fez nos treinos. A equipe produziu bem no primeiro tempo (contra o Vasco). A gente está melhorando. Do que começou contra o Red Bull (primeiro jogo após a parada) para cá, a equipe evoluiu", disse.

Apesar de no jogo anterior o São Paulo ter vencido o Fortaleza, no Morumbi, Diniz avalia que na partida contra o Vasco a equipe demonstrou até mesmo mais características positivas. "A gente teve menos confiança contra o Fortaleza do que hoje (neste domingo). A gente produziu para ganhar o jogo, mas nem fez os gols. Temos um time experiente, com alguns jovens. Precisamos ser firmes e fortes para corrigir o que tem de errado", explicou.

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