A diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michelle Bowman, voltou a afirmar nesta segunda-feira, 7, que mais altas de juros serão necessárias para reduzir à inflação à meta de 2%, defendendo que a duração do nível restritivo será dependente de dados sinalizando uma redução consistente nos preços.
"Procurarei evidências de que a inflação esteja em uma tendência de baixa consistente e significativa, enquanto considero se novos aumentos nos juros serão necessários e por quanto tempo as taxas precisarão permanecer em um nível suficientemente restritivo", ressaltou a dirigente.
Michelle Bowman também comentou que a inflação alta e o mercado de trabalho ainda apertado motivaram seu voto na última reunião monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), quando os dirigentes decidiram elevar os juros em 25 pontos-base (pb), a 5,25% a 5,50% ao ano.
Os comentários ocorreram durante o evento Fed Listens, promovido pela distrital de Atlanta.